terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O medo do problema é pior que o problema em si


Olá pessoal. Estou fazendo mais um curso de marketing digital, esse bem esclarecedor e gerador de ansiedade. Ele disseca o que tem que ser feito pra divulgar meu site, trazer autoridade baseado no meu conhecimento, a fim de aumentar o número de pacientes. Afinal, é o objetivo do marketing que você faça um investimento para quem precisa da solução que você oferece.

O problema é que sempre me coloco em uma posição de não saber o que não sei, de não conseguir produzir algo que seja consumido, das pessoas não gostarem do que escrevo. De certa forma isso não é absurdo, já que a quantidade de visualizações do meu blog não é uma brastemp. Mas, apesar disso, meu site, para uma palavra chave específica, já está na primeira página.

Quando você está nessa seara quer produzir algo que as pessoas gostem. Mesmo que eu seja um pouco misantropo (não é bem isso, não tenho nada contra as pessoas, mas não sinto que eu precise delas para muitas coisas na minha vida, apesar de gostar de bastante gente), é importante que as pessoas valorizem o que você escreveu. Você atingiu alguém com aquela mensagem.

O problema é que eu fico tão paralisado com a negação das pessoas que acabo não sabendo o que postar. E fico pensando - estou me permitindo colocar tudo que estou pensando agora - que o conteúdo é uma bosta, que eu devo enrolar demais, que eu escrevo demais, sei lá. E aí está o problema. As conclusões que eu chego não são baseadas em fatos, mas em achismo e no resultado puro.

Pensa bem no seguinte caso: você está a fim de uma menina e começa a se engraçar pra ela, chegando ao ponto de chamá-la pra sair ou qualquer outra abordagem do gênero. E ela nega... ;-(
Como cada um fica é particular, mas pensar no motivo é quase uma unanimidade. Ele ou ela me acharam feio, desinteressante, chato, etc. O problema está em você, sempre, na sua cabeça, porque na cabeça de quem supostamente te rejeitou pode ser algo completamente diferente.

COMO DESCOBRIR O MOTIVO DA REJEIÇÃO


Essa é uma tarefa difícil e implica em envolvimento com esse problema. Por exemplo, como nessa imagem acima, por que o cara rejeitou a cerveja? Ele não gosta dessa cerveja? Ele não bebe? Se beber mais vai cair? O cara tá dirigindo? Tá a fim de alguma gatinha e se tive muito bebum não vai conseguir falar? Ou seja, pode ser qualquer coisa. Mas normalmente a gente escolhe a porra do pior motivo e, claro, age como se fosse real. 

Fazemos isso pra tudo. Algumas pessoas dizem que isso acontece porque é melhor se preparar para o pior e não acontecer nada do que não se preparar e se deparar com uma pemba maior do que pode superar. Esse tipo de raciocínio, que parece lógico, parte de uma premissa perigosa: não seremos capazes de lidar com algo que não estamos preparados!

Cacete, tem certeza? Você já parou pra analisar a quantidade de coisas na sua vida que você não tem certeza e lida do mesmo jeito? Quanta merda já teve que resolver no improviso e, depois, ficou com a impressão que era melhor que fosse assim mesmo, senão você nunca teria ido atrás pra resolver?

Pois é. Eu sei bem disso. E estou lutando com a minha tendência em ficar me preparando pra fazer as coisas, ao invés de agir em cima delas. Faço isso todo dia, me esforço todo dia. Mas o medo é grande e me bloqueia. Talvez por isso o CS esteja ocupando todo espaço na minha cabeça. Ele me distrai. 

Não preciso me preocupar com o trabalho formal e não preciso me preocupar MUITO com meus pacientes. Tenho capacidade e know how pra lidar com todos eles. Mas com essas informações novas e como colocá-las pra funcionar, é foda. 

E eu sei que sou capaz. Mas esta merda não sai. Que foda, né?

APESAR DO MEDO, EU NÃO PARO


Acho que dessa vez vai. Tenho feito pouco, mas não tenho parado. Acho que isso tem um valor muito grande. Eu tenho como característica ser persistente, mesmo em coisas que talvez eu não precisasse. Às vezes ultrapassa a teimosia e beira a burrice. 

Mas não gosto de desistir de algo que sinto que é possível. Aliás, eu não gosto de desistir de nada que eu acredite. Não desisto da minha família, não desisto dos meus pacientes, não desisto dos meus objetivos, não desisto do CS, não desisto. 

Não quer dizer que eu não desanime com algumas coisas. Que eu não fique puto. Mas desistir é foda. Já fui muito de desistir e hoje não é o caso. 

O problema é quando eu preciso persistir em algo que tem concorrentes fortes pela minha atenção. Na época da academia, que eu treinava como um atleta, tinha um condicionamento físico do caralho, dava pra fazer facilmente esse movimento. E eu fazia mais difíceis,no Yoguilates. 

Mas eu tenho medo e, muitas vezes, minhas fugas pra aleatoriedades são por causa desse medo. Admito. Mas eu sei que retorno. 

Queria poder não contornar. Não parar, não fugir. Mas a ansiedade é tanta que não consigo, naquele momento, persistir. Mas eu sei que volto. 

ACEITANDO SUAS LIMITAÇÕES PRA MUDAR DE VERDADE


Talvez seja o caso de admitir que não está preparado, não está no momento de conseguir aquilo. Seja por falta de conhecimento, seja por falta de, inclusive, conseguir compreender aquilo que está sendo dito. E eu acho que eu estou nisso no Marketing Digital, apesar de todo o conhecimento que eu tenho. 

Esse curso do Ricotta talvez me ajude a dar um passo a mais, além da imersão do Conrado. Mas, se não der, paciência. Eu tentei. 

Talvez a forma como estou fazendo a exigência sobre mim esteja também incorreta. Preciso dar um passo atrás. Pelo vídeo, todas as pessoas tem uma equipe, tem um time, pra dividir a parte de pensar e a parte prática. Eu sou o homem que faz tudo. 

De certa forma, eu me orgulho dessa alcunha de self made man, aquele que não precisa de ninguém, que aprende de tudo sozinho. E apesar de eu saber que eu consigo, talvez essa minha falta de confiança nos outros esteja mais me prejudicando que ajudando. 

O foda é que sempre estou às voltas com a questão financeira. Depois dessa cravada que levei com a reforma preciso repensar isso. 

Essa minha dificuldade em confiar nas pessoas para fazer as coisas pra mim (entre outras coisitas mais) é um problema que eu preciso superar, e logo. Senão eu não relaxo. Pena que não tenho visto muito motivo pra confiar que as pessoas vão me ajudar em coisas que são difíceis. Mas isso é papo pra outro post. 

Post extra, com um desabafo, porque eu estou me sentindo assim, muito pouco efetivo, aproveitando pouco meu tempo. Falando, colocando pra fora, normalmente ajuda na organização das ideias.

Valeu.

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