domingo, 21 de janeiro de 2018

Impaciência comigo mesmo



Eu digo que escrever aqui é fácil e efetivamente é. Mas, puta que pariu, porque eu não consigo produzir algo legal para os outros blogs? Será que não penso nisso o suficiente?

Fico meio puto comigo mesmo. Eu sei que tenho muito a oferecer, mas não me coloco em cheque, não me arrisco, fico fugindo. Cacete. E se der errado, qual é o problema?

Sei lá. Sei que resolvi escrever esse pouquinho antes de ir pra festa do Tateus ali no salão da vila. Se não escrevesse ia jogar, e acho que ia ser corrido demais e o desempenho sob pressão não ia ser bom.

Eu falo muito com meus pacientes que eles precisam ter paciência com eles mesmos. Mas eles estão em tratamento, estão sofrendo com as descobertas e não é o meu caso. Estou um passo à frente e não tenho o mínimo de cuidado comigo.

PACIÊNCIA DE UMA MULHER APAIXONADA


Por que uma pessoa apaixonada tem paciência? Simples, porque ela olha para aquilo que nós temos de bom e valorizam isso. Não dão excessiva importância pros defeitos. Sabem que eles estão ali, mas o que temos a oferecer é muito bom. E, muitas vezes, dependendo da mulher, ela vai te ajudar a liberar essa capacidade. 

Talvez eu precise me tratar dessa maneira. Estar puto comigo pode, inclusive, ser um sinal que eu gosto de mim, mas não tenho paciência para os meus mimimis internos. Nunca tinha pensado nisso antes. 

Esse bloqueio criativo não se manifesta aqui porque eu poso escrever o que eu quiser. Não estou preocupado com qualquer julgamento, já que, em última análise, aqui não é o caso. Mas isso não me deixa menos chateado com isso. 

Mas acho que o primeiro passo está dado. Esse blog estava parado a muito tempo. E, derepentelhamente, está produtivo ao máximo. Talvez seja o prenúncio de maiores mudanças mesmo. 


MEDITAÇÃO E INSIGHTS



Eu realmente preciso parar e pensar a respeito disso. Eu estou adotando uma prática que eu não gosto em mim, que eu já tinha diminuído, que é ficar reclamando das coisas apenas. Eu sei que reclamo, mas também sei que não é minha praia ficar parado. 

Durante todo o tempo que escrevi nos cadernos meus relatos, registros de aulas, todas os cursos e vídeos que assistir foram pra me sentir livre pra escrever, pra acrescentar informações às minhas reflexões, para produzir algo com conteúdo e que faça sentido. 

Não dá pra, simplesmente, desprezar todo esses esforço cagando na minha própria cabeça. De certa maneira, eu sei que o que me prende é a porra do medo. Do que eu não sei bem do que. Me sinto exatamente igual essa moça aqui embaixo. 

A PRISÃO AUTO IMPOSTA É A PIOR DE TODAS




Sei que tenho a força pra me soltar, que as algemas não são assim tão aprisionantes, mas ainda não encontrei um jeito, uma fórmula, que funcione sem dúvida. 

Não sei se algum escritor tem essa fórmula. Eu sei que, por enquanto, eu não tenho. Talvez o que eu esteja fazendo aqui seja libertar isso de qualquer forma. Eu sei que minha produção, inclusive desse texto agora, saiu sem que eu tivesse me planejado, simplesmente deixando fluir. 

Se eu conseguir organizar o que vou escrever, por exemplo, não vou deixar a coisa sair mais fácil? Tenho algumas anotações no caderno de temas, inclusive divididos em tópicos. Será que se eu começar a escrever, apenas seguindo essa linha, não sai alguma coisa boa?

Eu preciso pensar que eu tenho como ajudar as pessoas. Eu sei que eu posso e sei que o que eu posso oferecer tem um significado, ainda que não para todas as pessoas. 

Qual é a dificuldade, então, de sair algo assim mais ou menos, mas que atinja alguém de uma forma positiva?

Não sei. Em alguns aspectos, acho que eu me preocupo com a opinião alheia mais que em outras áreas. Não gosto disso, mas não posso negar que seja verdade. 

O PRÊMIO ESTÁ AQUI. VAI PEGAR OU NÃO?


Exatamente assim que sinto. O que é meu está aí, me olhando, seminua, e eu não estou conseguindo sair da porra da imobilidade. 

Vamo tentar entender isso logo. 

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