Bom dia, pessoas que não estão aí. Tenho 3 minutos para falar sobre o que pensei agora. Estava falando com minha paciente sobre ela querer mais e tentar perceber qual é o desconforto dela precisar disso, já que ela é rica, vive bem e não precisa entrar em riscos desnecessários porque "tem potencial". E acho que isso serve pra mim, não do jeito que ela pensa, mas do meu jeito.
Por isso, acho que vale a pena perguntar quais são os meus excessos de preocupação? Quando eu olho para as coisas que eu preciso fazer, quando eu me vejo pensando em fugir de fazer alguma coisa, com o que eu estou preocupado?
Se eu tiver essa clareza, talvez eu consiga olhar se aquela preocupação realmente faz sentido e, se fizer, obviamente estou correto na preocupação ou, se não, agir naquela direção.
Porque se eu estou pensando em fazer algo e não faço, é porque aquilo tem algum valor. E se tem valor, pode ser feito. E não fazê-lo por causa de um medo não definido gera uma série de estresses desnecessários.
Então, quando vc olha para quais medos geram cada uma das tarefas que eu gostaria de fazer, talvez vc descubra formas de pessoas que podem ajudar vc a realizar aquilo.
Qual será a sensação se eu conseguir dar esse destino à minha vida ? Se eu analisar, apenas cognitivamente, quais perigos eu estou criando em relação a qualquer coisa e perceber que não há motivo real para aquilo?
Será que minha motivação será grande em realizá-la? Será que muitos dos pensamentos que eu hoje tenho não irão se desfazer?
Vamos enfrentar os medos com alegria de conhecê-los. Afinal, somos nós querendo nos proteger. Pode ser, infelizmente, que esse excesso de proteção gere outros problemas e sensações que a gente acaba lidando e que, no fim, nem são realmente o problema.
Quem sabe?
Valeu.
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