domingo, 17 de junho de 2018

Falando de coisas normais e reflexões profissionais


Andei pensando sobre as coisas que aconteceram comigo, as discussões que tive e as chateações e descobertas que ando tendo. Estou meio cansado de algumas coisas e preciso pensar a respeito, simplesmente pra não me incomodar com elas.

Os atendimentos tem altos e baixos. Alguns muito bons, outros muito complicados. Mas nenhum igual ao que tive ontem. Tá me irritando repetidamente.

Bom, primeiro que essa semana ouve uma baixa nos atendimentos. E até que não mãe incomodei muito com isso. Mas convenhamos, é muito ruim essa expectativa de atendimentos e eles não acontecerem.

Por outro lado, tive contato com minha sala quase completamente do meu gosto e a crítica de pacientes. Acho que ela não está uma Brastemp, rica no design. Mas está gostosa na apresentação e com vários elementos combinando.

E justamente a paciente que está falando a respeito está tendo problemas com as filhas por excesso de pressão. Algo a pensar pra ajudá-la e isso me ocorreu de forma muito clara.

Nem sempre percebemos como estamos agindo em relação às pessoas. E é importante que façamos essa análise repetidamente.

Também tive, essa semana, a ideia de fazer vários posts, escrever várias coisas, sobre reflexões que eu concordo e queria explorar e algumas que não concordo e queria questionar. Mas minha procrastinação usual não me deixou.

Qual o fator que mais atrapalhou?

O FRIO TIRA MINHA DISPOSIÇÃO DE UMA FORMA ABSURDA


Essa semana tivemos muito friaca. Impossível de parar na frente do computador. E olha que foi uma semana extremamente folgada. Hoje começou uma sequência heróica de serviços, ainda que dois deles sejam no final de semana.

O frio me deixa sem vontade de pensar. Só quero me esconder e me proteger da porra do frio. Que coisa, né?

Mas não deixei de trabalhar no que eu tinha que fazer. Apenas não fiz um esforço extra pra fazer outras coisas em casa.

Isso não é bom, mas devo admitir que é foda vc trabalhar num frio desses.

Também estou sentindo falta da minha ritalina, por incrível que pareça. Ela me ajuda a focar.

Tive ideias sensacionais essa semana. Mas não botei nenhuma em jogo. E devo admitir que algumas delas me deixaram bem animado. Quantas vezes pensei em ir pegar o meu quadro branco pra me ajudar a pensar em casa?

E a economia?


Quando vc pensa que as ações e a bolsa estão caindo desse jeito, fica animado com suas opções? Eu não. Achei que tinha me dado bem comprando ITUB4 a preços perto de R$ 41,00 e estou com várias ações perto de R$ 42,00.

Isso é um problema? Não. Mas eu estava querendo aproveitar a promoção e fazer umas compras. Mas se fizer acho que não vou ter dinheiro para pagar as que estão nas opções. rsrsrsrs.

É o que o Bastter fala, para com essa ideia de achar que cair ação é bom. Não é. Se cair muito vc apavora e fica vendendo igual um louco.

Não me apavoro. Apenas acho que estou concentrando muito em ITUB4. Preciso pensar em BBDC4 com mais carinho.

Aliás, VÁRIAS estão no carrinho das promoções.

Foda não ter dinheiro pra todas. Mas estou comprando.

E a copa?

COMO PRODUZIR COM COPA DO MUNDO?



Pois é. Fico me fazendo essa pergunta. Quero assistir todos os jogos, apesar de saber claramente a inutilidade prática e pessoal disso.

Além disso, tenho que preparar aquela aula que me passaram pra fazer (na verdade, que eu inventei de fazer).

Responsabilidade é isso. Assumir pra si as merdas que fez e dar o seu melhor. Simples assim.

Aliás, se eu tivesse que lidar com essa copa aí de cima eu não faria nada um mês inteiro. Depois ia direto pro hospital. rsrsrsrs.

Mas estou gostando de estar na escala. Só estou na espreita pra esses nego me chamar na folga pra dar instrução. Isso é uma falta de sacanagem. Mas faz parte do jogo. Preciso pensar apenas em como me  beneficiar disso de uma forma.

Aliás, só não olhar pra cara de algumas pessoas já me vale muito, não sabe?

Será que estou ficando sem paciência com as pessoas? Com certeza. Quanto tempo durará isso? Bastante.

Acho que esse ano eu queria me focar em fazer as coisas certas, bem feitas, mas que eu não fique me sacrificando.

E acho que essa reflexão importa.

AJUDAR A SI MESMO, COMO EU AJUDO OS OUTROS

Muitas das frases que eu uso pra ajudar as pessoas, seja no consultório, seja na vida, poderiam tornar a minha vida mais leve.

Se por um lado eu ajudo as pessoas a diminuírem seus sofrimentos e lidarem com sua vida de uma forma mais produtiva, eu poderia usar esse princípio pra mim também.

A dúvida que eu tenha normalmente é se eu não seria (ou já sou) muito condescendente comigo mesmo. Não sei sinceramente qual a verdade. Mas acho que é verdade a ideia de que eu facilito minha vida. Mas será que é de graça?

O meu ritmo de vida é muito corrido. Demais até. Se eu pensar na quantidade de horas que eu trabalho semanalmente, eu vou ter a plena certeza que eu trabalho MUITO mais que a maioria das pessoas que eu conheço, inclusive a Jo.

Essa semana, por exemplo, atendi 23 horas os pacientes. E essa semana eu trabalhei pouco. Pensando em fazer post, comprar coisas consultório, resolver problemas, pagar contas e vir pro quartel, trabalhei, pelo menos, 10 hora por dia, todo dia. Será que ficar sem disposição é algo TÃO absurdo assim?

POIS É!!

Vamos fazer uma continha simples. Tirando o óbvio, que foi a greve dos caminhoneiros - ou revolução e retirada do direito de ir e vir - trabalho mais ou menos essa quantidade de horas por semana. Arredondando pra baixo, 90 horas mensais. Vamos arredondar mais ainda. 80 horas mensais. Trabalho ainda, em média, 140 horas no Controle. 230 horas mensais, por mês.

E eu ainda tenho a cara de pau de me cobrar pra trabalhar mais.

Esse tipo e análise que estou fazendo aqui não uso a meu favor, mas agora usei e caiu a ficha de que, querendo eu ou não, me divirto muito pouco.

E ser ajudado?

SER AJUDADO FAZ PARTE


Essa foto do House faz sentido na medida em que eu, normalmente, não deixo as pessoas me ajudarem. E isso faz todo sentido psicológico na minha vida.

Se eu passo a impressão de independência, liberdade e não demando nada de ninguém, normalmente me "sacrificando" por causa dos outros, sinalizo pra eles que sua ajuda não é bem vinda.

Fica difícil, não acham?

Sinto um certo desconforto, confesso, em deixar as pessoas fazerem as coisas pra mim. Soa como se não quisesse que ninguém me colocasse numa situação de dívida. Isso realmente me incomoda.

Mas acho isso uma grande palhaçada da minha parte que, infelizmente, não está sob meu controle.

Tenho uma sensação muito ruim quando devo e, também, similar, quando eu faço alguma merda que eu entendo que magoa alguém.

Veja, se eu entendo que não magoei, que a pessoa está de palhaçada, eu não me importo. Mas quando eu sinto que pisei na bola, mesmo que não quisesse, que não fui bem interpretado, fica exatamente como hoje.

Depois da pisada que dei da última vez fiquei meio assim.

Enfim, o que importa saber é que eu preciso descobrir uma forma de colocar isso sob uma perspectiva diferente, perceber os bloqueios, deixar as coisas acontecerem. E isso não é fácil.

Sensação de fragilidade é foda pra mim. E sensação de não poder fazer nada também.

Mas tem horas que orgulho e vaidade não ajudam em nada. E eu sei bem disso.

Valeu!!!





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