sábado, 24 de março de 2018

Mudanças são inevitáveis


Olá pessoal. Eu tinha bastante coisa essa semana pra escrever pra vcs, tanto que o post anterior era somente sobre eu e minha filha. Mas o foda de deixar pra depois é que eu acabo esquecendo sobre o que queria escrever. Mas, basicamente, estou querendo falar sobre quão inevitáveis são as mudanças.

Gosto muito do passado. Por exemplo, estou escutando agora uma música chamada "Don´t look back", linda por sinal. Quer escutar? É romântica. Mas é foda.


Então, essa é uma das músicas que eu escutei muito quando era moleque, em um programa de AM ainda, tipo Love Songs, da Caiobá aqui de Curitiba. Chorava pra caralho, apaixonado platonicamente por alguém. Na época podia ser a Bruna da 5a. série ou a Adriana do 2o. grau. Não importava. Paixão a metro.

E mantive esse meu jeito até hoje. Sou um sujeito que gosta do passado. Já fui muito mais preso que hoje. Felizmente. Mas, apesar de ter mudado isso, muito com a ajuda da dimor, eu ainda tenho um apego muito grande a coisas do passado.

Chego a pensar que sou um acumulador. Não chego a tanto, mas tenho uma quantidade de bagulho guardado que se alguém me perguntar se vou usar, é provável que diga que sim.

Apesar desse apego todo, mudanças são inevitáveis. Não há o que fazer. E mesmo que nós resistamos por um tempo, elas acontecem. Tem jeito não, mané. Aceita e toca o barco.

E SE A MUDANÇA FOR PRA PIOR?


Aceita e dá um jeito de relaxar. Depois vê o que é possível fazer. Criamos algumas ilusões de controle ao longo da vida que não dão em nada e não paramos pra questioná-las.

Mudar é inevitável. Dar conta é obrigatório, de um jeito ou outro. Resolver talvez seja possível, mas quando entra outra pessoa é inevitável. Sempre lidamos com o imprevisto e testamos nossa habilidade, mesmo quando não queremos.

Quando você pára e pensa sobre essas questões, acaba se dando conta que você te 100% de aproveitamento em todos os problemas da sua vida. Poucos se mantém depois de algum tempo. Mas o apego à crença de incapacidade, infelizmente, essa é perene para algumas pessoas.

O que me motivou escrever esse post, que não era bem o assunto que eu queria escrever ao longo da semana, foi a constatação feliz, hoje, que uma paciente deu uma guinada para fazer a coisa mais difícil da vida dela: arrumar o quarto.


Nossa, arrumar um quarto... não seja imbecil e fazer comparações que não fazem sentido pra vc. Certos conteúdos são extremamente significativos, mesmo que aos olhos do dia a dia pareçam simples.

Enfim, ela decidiu mudar e arrumar 180 livros amontoados no quarto, fora os móveis papéis e outras coisas que tenho medo de perguntar. rs. E isso fez muito bem pra ela.

Quando vc pensa e se esforça diligentemente em mudar, pode ser que demore a conseguir um resultado. Pode ser que tenha vontade de desistir no meio do caminho. Mas se você persistir, a mágica acontece.

E com ela não podia ser diferente. Parabéns, D. Muito feliz. Se der amanhã eu passo pegar os livros.

E por que isso me chamou a atenção?

MUDAR É FÁCIL OU DIFÍCIL AFINAL?


Boa pergunta. Se mudar é inevitável e as coisas mudam o tempo todo, então é fácil. Mas se olhamos para as pessoas e sua dificuldade em evitar alguns sofrimentos em sua vida, além de mudar a maneira como lida com as coisas, é foda. E aí, José?

Bom, as coias mudarem é normal. Mas nós percebermos e nos adaptarmos, a fim de acompanhar as mudanças, isso é uma merda. Dá trabalho, pode ser sofrido apesar da inegável possibilidade de isso trazer benefícios. Mas aceitar...

Mudanças são inevitáveis na medida em que nosso contexto está em constante evolução. Eu nunca imaginei em mudar do Instituto de Psiquiatria no Bigorrilho para outro. Parecia algo que não mudaria. Agora já estou aceitando a ideia melhor. Mas ainda com ressalvas. 

Mas depois do assalto dessa semana, fiquei muito bolado de ainda ficar onde estou. E a mudança se tornou obrigatória. 

Também não quero sair do centro. Ainda mais que as poltronas novas parecem ter revitalizado o ambiente. Mas terei que sair de lá uma hora. Não vai ter jeito. 

Essa hora da manhã a cabeça não está muito boa. Mas acho que passei um reflexão interessante a respeito das mudanças, ainda que não tenha me dado a possibilidade de aprofundar. Em outro artigo talvez eu discuta essa questão. Por enquanto vou deixar só esse pequeno artigo pra vcs pensarem. 

Comente e batemos um papo. 

Valeu. 

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