sexta-feira, 30 de março de 2018

As coisas tendem a dar certo no longo prazo - se você não ficar parado


Bom dia meus leitores que não sei se existem. Se alguém quiser dar um alô, fiquem à vontade. Espero que sua sexta-feira santa seja de muita fé e que todo esse final de semana seja entendido como deve ser: um momento de refletir sobre a morte e ressurreição. 

E esse assunto é importante. Jesus, o convidado especial, teve uma vida dura, de muita luta, por todo o povo da Galileia. Na época, tínhamos uma sociedade muito parecida com a nossa atual, com as escolhas sendo feitas baseadas com o objetivo de evitar o pior, não melhorar. 

Hoje não temos um Jesus fazendo as coisas por nós. Mas estão tentando botar o Bolsonaro como um Messias. Esse maluco não merece essa festa que está sendo feita. Pra mim é um mané. Mas fico em dúvida se ele pode ser uma opção contra essa corja que estamos vendo aí, principalmente a porra do PT. 

Enfim, Não estou aqui pra falar de política e sim de religião e fé. Jesus é e sempre foi o cara. E consegui ver, agora, o quanto ele é um exemplo de mudança psicológica. Se liga na ideia e acompanha aí o raciocínio que acabei de ter. 


JESUS E O RENASCIMENTO QUE TODOS PODEMOS TER

A Páscoa é a história de uma mudança que a 2000 anos atrás começou uma das maiores religiões do mundo e que é um exemplo de crescimento pessoal (não necessariamente psicológico, mas também) bem sucedido. 

Ainda que eu não saiba se para DEUS a mudança de homem para filho de DEUS e ter seu lugar ao lado do pai seja melhor (?) do ponto de vista do Santo, aos nossos olhos pequenos, foi uma mudança e tanto. 

Ele sofreu a vida inteira mas não parou de lutar pelo objetivo que era semear a ideia de DEUS e a luta contra a dominação e sofrimento que o povo era sujeito na época. Não temos invasores hoje em dia, mas se você ver a classe política como tal, dá pra fazer um paralelo. 

Tal como lá, tínhamos pessoas que se aproveitavam da dominação para benefício pessoal - Jesus deu um vazari em geral lá no templo, exemplo que até Jesus ficava puto em algum momento - como hoje. 

Voltando ao tema, ele não se vendeu, não mudou de ideia, não se entregou e lutou até o final e, apesar de morrer, ressurgiu e fez com que a vida de todos, até hoje, fosse modificada. 

O luto pela perda de Jesus foi compensado, e muito pela ideia que ele nos deu: sermos mais felizes. 

Além disso, dá também para entender que ele alcançou um nível de desenvolvimento pessoal a partir da perda. Superou isso e se tornou nosso Deus, imagino, dentro do meu nível de compreensão, muito melhor que antes. 

Dá ou não dá pra fazer um paralelo com as perdas, principalmente de relacionamentos? Vamos lá. 

SEPARAÇÃO PODE NÃO SER UMA PERDA

 Não tenho dúvida que um pé na bunda é um negócio dolorido, principalmente quando você não espera. É uma merda. Já fiz bosta por causa de pé na bunda, já me coloquei em risco, já me "humilhei" por causa disso - ainda que eu HOJE não veja isso como humilhação - enfim, como todo mundo que já amou e foi deixado por qualquer motivo que seja. 

Não tem como uma separação não ser traumática, mesmo que uma das partes (a que vai entrar com o pé) ache que existe um momento certo, uma forma certa, um caralho certo qualquer. É uma merda pra quem fica. Não tem jeito. 

Dito isso, dói pra cacete perder um reforço positivo constante. É foda. Mas fica pior ainda quando a pessoa se isola (e não adianta colocar a culpa no outro, vc escolheu de qualquer forma) e se vê sozinho nessa hora. Porra, é de cair o cú da bunda. 

Mas, apesar disso, é uma boa hora pra tentar encarar isso como um recomeço, como uma forma de fazer sua vida ficar melhor. Porque, não raramente, a merda começou antes. Esse relacionamento não acabou naquele momento. 

Usando a mim mesmo como exemplo, tive UM exemplo de pé na bunda doído que tomei que não foi dessa forma e até hoje não sei o que houve (e nem vou saber. Não tenho a mínima vontade de saber porque a filha da puta me chutou de um dia para o outro). Viram que a raiva sobrou, mesmo que não tenha mais nenhum sentido? Não somos perfeitos, pode ficar tranquilo com isso. 

Em sua grande maioria os relacionamentos, principalmente os longos, vão acabando aos poucos. Mas é difícil aceitar, é difícil ver. E os dois tem responsabilidade. Nem sempre dá pra fazer algo. As escolhas são feitas e se um lado não aceitar a dificuldade ou a maneira de pensar do outro, já viu. 

Mas como eu agradeço esse pé na bunda. Não vou entrar em detalhes aqui, mas muitas vezes você se prende num relacionamento pra não mexer na sua vida, mudar sua maneira de ver. 

Não teria a minha esposa, que me tirou da bosta que eu me coloquei ao longo dos anos e não teria o que é mais especial na minha vida. ELA!!



Não consigo imaginar meu mudo sem ela. E esse amor é o que importa. É o maior do mundo. 

Eu poderia ter outra filha? Claro que sim. Mas pensar isso não me interessa. Essa criaturinha aqui é tudo o que eu preciso pra ser feliz e estar do lado dela e da mãe dela fizeram minha vida muito melhor. 

Demorou? Sim. O pé na bunda demorou pra parar de doer? Não. Não me recordo bem quanto tempo durou, mas quando eu comecei a me mexer de uma maneira positiva, parou a dor. 

O movimento faz você ser uma pessoa melhor. Faz você ver outras coisas, outros mundos. Somos tão apegados que, para a mudança ocorrer, tem que ser na base da porra muitas vezes. 

Ou seja, olha o quanto eu ganhei com essa separação (e todas as outras, que nem me recordo direito). 

Demora? Pode ser que sim. Mas demora o tempo que você deixar. 

O QUE ISSO TEM A VER COM JESUS, CARALHO?


Maluco, você fala em Jesus e bota uma japinha linda na foto? Qual é o problema? Japinhas não podem representar Jesus por que? Tenha paciência caro mancebo, que você vai entender - se já não entendeu. 

Jesus evoluiu, cresceu, após sua morte, com sua ressurreição. E é exatamente isso que eu estou falando. Se todos nós pararmos de lamentar e fizermos algo pra melhorar, aproveitar aquele acontecimento como algo que pode nos trazer coisas melhores, mesmo que exista uma dor grande naquele momento, não nos deixamos prender por sentimentos negativos contra nós mesmos. 

Essa porra de apego é uma merda. É importante aprender a aceitar o que não pode ser mudado. Nem sempre está ao nosso alcance resolver tudo que temos que resolver e isso pode ser bom. 

Ou seja, o que é bom e ruim muda ao longo do tempo. E se você aceitar, consegue ver, mais facilmente, o que você pode fazer por você mesmo que até então negligenciava. E isso é muito importante. Sua capacidade não pode ser medida por você. Você só sabe seu limite até onde você já foi atrás para reconhecer. 

Jesus não deve ter nem pensado em limitações naquele tempo. Foi lá e fez. 

Que tal você fazer o mesmo?

Valeu!!!!



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