segunda-feira, 12 de março de 2018

Cuidar de si mesmo é sinal de respeito


Olhando os outros posts que já publiquei, tive a impressão que o meu insight a respeito de cuidar de mim mesmo talvez não esteja tão correto como eu achei. Falei, no post anterior, que não tinha ainda pensado em cuidar de mim. Mas, contrariando o que falei, achei este post sobre impaciência comigo mesmo em que eu falo o tempo todo só sobre isso, mas sob um ponto de vista diferente.

E acho que, apesar de eu não ter pensado em cuidar de mim, talvez eu tenha que ver isso sob outro ponto de vista. Acho que eu não dou foco ou importância suficiente sobre isso. Não é que eu não pense em me cuidar e, eventualmente, eu o faça até com bastante ênfase. A questão é outra.

Eu não persisto em cuidar de mim de uma forma que eu pense no meu bem estar. Sabe Deus por que. Mas eu estou o tempo todo pensando em coisas pra fazer e eu sei que PROCRASTINAR é o que me enrola mais.

 Por que? Ora, não raro eu transformo um problema pequeno em um grande, como falei no post sobre avalanches e bolas de neve. Não achei ele aqui, mas logo logo eu olho e coloco. Ou não.

Enfim, me deu um cansaço agora que fiquei com vontade de parar de escrever esse post. Logo o que estou falando em me cuidar. Coincidência, né?

Estava vendo um vídeo agora do Seiiti Arata, da Arata Academy, e ele fala justamente sobre a ideia de esforço. Ele defini esforço como algo que faz com que você deixe de fazer algo que te dá conforto e passa a fazer algo que é necessário e que, invariavelmente, vai te dar algum benefício no futuro. Nesse vídeo aqui aqui de baixo.



Essa ideia do esforço é um dos pontos em que eu tenho debatido com alguns pacientes e nem todos querem fazer esforço para sua vida ser melhor. Inclusive, acham que fazer esforço é coisa de fraco e derrotado. Acho particularmente triste pensar assim, já que sem esforço não adianta habilidade. Vc não vai pagar nenhum preço pela sua melhora.

Saber fazer algo não é garantia que você irá fazê-lo. Ainda, não significa que na hora que você precisar, vai conseguir resgatar com a rapidez necessária para solucionar um problema. Afinal, você não treina seu limite.

CULPAR-SE POR ISSO NÃO RESOLVE O PROBLEMA, OK?


Esse é o ponto mais importante desse post. Ficar chateado comigo mesmo porque eu não cuido de mim, a ponto de ficar me culpando não resolve nada. Só piora.

Aliás, a culpa é um excelente tirador de energia. Um dos posts mais curtidos da minha página do facebook eu falo justamente sobre isso. Culpa não acrescenta absolutamente nada, ainda que muita gente ache que ela é motivadora (ou sabe Deus porque usem-na quando não conseguem fazer algo).

É preciso admitir ou descobrir porque a gente se sabota (sabendo que autossabotagem não existe. Quando eu tiver saco escrevo sobre isso) quando isso não ajuda em nada. Porra de aprendizado e crenças limitadoras que cultivamos ao longo do ano.

Eu consigo pegar facilmente dos pacientes. Mas as minhas é foda de pescar. Claro, né animal, se assim o fosse você não precisaria de ajuda.

Enfim, tirando esse soco no meu estômago que não traz absolutamente nada de ganho pra mim mesmo, além de ser um excelente exemplo, é importante desistir de culpar-se e punir-se. E começar a ser um pouco condescendente e olhar o que estamos fazendo. NUNCA estamos fazendo nada.

Ainda mais eu que penso o tempo todo.

Então, talvez eu esteja fazendo mais do que admita, mas por alguma razão que eu não consigo identificar, não estou dando muito crédito pra mim mesmo.

Bom né? NÃO.

Enfim, vou parar de escrever sobre isso até ter algum outro insight. Enquanto isso, vou tentar cuidar de mim fazendo as coisas que eu preciso.

Vale


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