terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Aniversário do amor da minha vida


Olá pessoal. Hoje, dia 27/02/2018, essa mocinha aí em cima, que é o amor da minha vida, faz 11 anos de pura alegria e amor. E essa moça, na verdade, é o presente que eu tenho todo dia.

Vcs que acompanham o Blog (e caso não, sugiro que olhem os posts iniciais) viram a evolução física dela. Quando comecei, em 2009, ela era um bebezinho de 2 aninhos, e eu ainda tinha altos e baixos de impaciência, mas também porque na época a minha vida era cheia de dúvidas ainda.

Hoje, isso não é mais um problema. Tenho outros problemas, como a porra do sono que não ajuda nessas últimas semanas. Mas não relacionado a ser bom pai ou não. Somos mais que companheiros hoje.

Dizem que quando eles entram na adolescência isso muda. Bom, estou levando ela na escola, cheio de colegas mais velhos e ela me abraça, beija, quer me mostrar as coisas. Enfim, não tenho do que reclamar.

E ela é minha companheira. Estamos sempre juntos, seja vendo youtube, jogando CS, fazendo bagunça ou perturbando a mãe dela. Tudo normal.

Ontem resolvi que ia comprar um buquê de rosas pra ela. No fim, acho que acabei comprando um buquê melhor. Não tenho muito gosto pra isso, mas acho que acertei. rs.


Olha aí o buquê e a cara de sono dela hoje 7 da manhã

Enfim, acho que ela começou bem o dia do aniversário. Vou ver se consigo sair mais cedo daqui pra almoçar com ela. Afinal, não estou fazendo nada mesmo e não pretendo fazer qualquer coisa hoje, já que amanhã estou de férias e meu saco já está cheio disso aqui.

Decidi exatamente agora falar sobre a mudança que ela fez na minha vida. Não sei se terei saco pra escrever sobre tudo, mas vamos lá.

ROBSON ANTES DE LETÍCIA/DEPOIS DE LETÍCIA


Exatamente o que diz no cartaz: antes eu era uma fera,  não confiava em ninguém, não me abria para amar, não me relacionava nem com a mãe dela de uma maneira que um marido supostamente deveria agir.

Não que eu fosse  uma má pessoa, que maltratasse minha esposa. Mas eu era muito egoísta. Talvez egoísta seja muito forte, mas eu era muito autocentrado. Até profissionalmente eu era inseguro. Lembro que apesar de me sentir muito bem no OPET, ainda me sentia em falta sobre muitas coisas.

Interessante pensar sobre esse outro Robson. De vez em quando ele aparece por aqui. Leva um corridão, mas volta e meio quer encher o saco. Vaza, chatão.

O interessante é que, antes dela nascer, ninguém levava muita fé que eu ou a Jo pudéssemos ser bons pais. Essa ideia preconcebida caiu por terra, já que acho que estamos mandando muito bem.

Depois que ela nasceu, como acho que seja normal (ou deveria) pra qualquer casal, ela passou a ser a prioridade número 1. Acabei me vendo mais família, menos preocupado com a opinião dos outros, focado muito na família.

E hoje, posso dizer com muita tranquilidade, não tenho mais nada de fera. Sou um cara caseiro, muito focado na família e que não tenho tido muito interesse fora dela.

Não acho que isso seja salutar esse foco tão grande e único. Esses dias mesmo a Jo estava me falando pra eu me relacionar mais com meus amigos. Putz, mas ando tão sem tempo e tão sem saco pra isso... se eu falasse isso pra o meu outro EU de 2006 acho que ele ia surtar.

Mas extremos não são bons em nenhum caso. Preciso e quero ter uma vida social melhor e talvez esse ano isso seja necessário.

CAUSADORA ESTABILIDADE EMOCIONAL E FINANCEIRA


Primeiro a mãe dela, que é uma guerreira por ter aguentado por tantos anos meus altos e baixos e depois ela, pra realmente estabilizar minha vida emocional e financeira.

Apesar de eu saber que eu sempre fui um bom marido, um homem bom pra minha esposa, eu não era tão conectado assim à ideia de família. Vivia a vida, mesmo que não tivesse essa intenção, como se fôssemos namorados. Mas tínhamos uma vida boa. Mas acho que não dava a impressão pra Jo de estabilidade. Talvez ela estivesse certa, mas eu não me dava conta disso.

O período de 2002 a 2007 foi um período de estabilidade financeira, mas não emocional. Eu tinha acabado de sair de um período de dívidas muito acentuado, com muitas restrições, com medo de entrar novamente nessa sina de privações.

Claro que isso não acontecia. A lição de mais de 10 anos sofrendo com dinheiro foi bem aprendida. Mas eu não conseguia fazer os sacrifícios necessários pra sair da estabilidade, pra crescer. E com a Letícia essa ideia ficou mais forte. Ela sendo a motivação ajudou muito.

Claro que nessa época eu não tinha o conhecimento financeiro que tenho hoje. Tinha recém entrado no Bastter e começava a trilhar um caminho de ler livros financeiros, entender sobre taxas de bancos, juros, consórcios e todas essas porcarias que nos oferecem.

Mesmo assim, eu já comecei a fazer algumas coisas pensando no futuro dela. Fiz um plano de previdência privada do Banco do Brasil - a maior merda que já fiz na minha vida - comprei um consórcio de 20 anos de poupex de 100 mil reais (não sei o que eu faria com esse dinheiro. Não dá nem pra dar de entrada direito numa casa. Mas tava me movimentando.

Além disso, comecei a ensinar pra ela economia doméstica. Acho que nesse campo preciso ensiná-la mais. Mas já plantei a semente da economia. Preciso regá-la e adubá-la agora. Mas a terra pra plantação da Lele é novinha, tem muita plantação pra colher.

MENOS MUNDO, MAIS FAMÍLIA


Posso dizer, sem sombra de dúvida, que hoje somos uma família feliz. Não perfeita, isso não existe, mas vivemos dentro de um mundo em que nos completamos e lutamos sempre juntos. Brigamos, estressamos, mas nos amamos muito. 

Sentimos, infelizmente, que algumas pessoas nos olham com inveja. Não sei exatamente do que. Não fazemos nada de mais. Mas não deixamos que essas energias negativas entrem na nossa vida. 

Quando você pensa em fazer tudo pra ter uma família feliz, esquece que isso é tão fácil quanto respirar. Basta lembrar da importância do amor. 

Hoje as duas me bastam. Amo muito toda minha família também e ela é importante. Mas elas são minha base, meu sustentáculo e me sinto muito  mais forte com as duas. 

Até mesmo nesses últimos meses de gastos excessivos e não programados, apesar da óbvia preocupação, sinto que elas estão ali pra ajudar. Pela primeira vez na vida não sou eu ajudando alguém, tenho duas pessoas que estão ali pra segurar quando eu precisar. E confio muito nelas. 

Filha, papai ama você do fundo do coração. E amo sua mãe por ter produzido você do jeito que o papai sonhava. 

FELIZ ANIVERSÁRIO, MEU AMOR!!!!



Um comentário:

  1. Amor, amor e muito amor, ... é isso que nos torna quem somos e nos faz felizes. Só tenho a agradecer a Deus todos os dias. Parabéns filha linda.

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