Bom dia, inexistentes que nunca leem nada nesse blog, até porque ele é invisível para a maioria das pessoas. Boas notícias, a esposa do meu cunhado está melhor, saiu da UTI, graças a DEUS, minha plantinha, um pé de boldo, batizado carinhosamente de BOLDER, está crescendo (aparentemente), e estou me recuperando da compra da casa. Basta você plantar e cuidar que as coisas vão crescendo. Mas não no seu tempo, é preciso ter paciência.
A esposa do meu cunhado veio como um presente pra ele. Já brigaram, separaram, voltaram, brigaram de novo e, aparentemente, eles estavam em uma fase boa. Esse problema de saúde dela veio do nada (pra gente) e nos preocupamos muito com ele. É muito sozinho, isolado da família, as pessoas acabam não participando muito da vida dele - até porque ele isola a gente por causa dos amigos - mas é uma pessoa de bom coração. Feliz com a recuperação dela. Força, Zangela.
Eu tenho cultivado agora um pezinho de boldo, que trouxe do RJ, presente da minha mãe. Não estava muito a fim, depois que a minha Carolíngea morreu, apesar de todos os meus esforços. Era uma rosinha de supermercado que dava rosas lindas, mas infelizmente, apesar de tudo que eu fiz, morreu. Fiquei meio assim, tem gente que não tem jeito pra planta, mas o pé de boldo tinha também um sentido prático, usar as folhas pra fazer chá.
E to fazendo o que me falam e aparentemente ele está crescendo. Estava amarelando muito rápido as folhas, eu tentei fazer algumas coisas, mas acho que demorar um pouco mais pra dar água talvez seja a solução, senão afoga a planta.
As plantinhas da Jô eu também acompanho. Aliás, importante ressaltar que quando vc fica velho, vc começa a falar com as plantas e eu estou nessa. Cumprimento todas elas todos os dias, mas não cuidava de todas. Mas acho que tanto a Jô quanto a Bruna não estão dando água. Dei hoje. Cada uma delas tem seu nome. O Alírio é um pé Lírio que veio da casa da patroa, bem bonito, mas tava lá morrendo. Acho que estava seco. Coloquei água. Vamos ver.
Mas o que eu estou cuidando está crescendo. É preciso paciência. Assim como aquilo que temos como hábito, a recuperação de alguns erros precisa começar, mas não dá resultado óbvio de uma hora pra outra. É preciso paciência.
A IMPORTÂNCIA DE POUPAR E TER UMA MORADIA
Acho que eu aprendi a importância de poupar e TER uma moradia sua. Ela ajuda, inclusive, na ideia de de que basta você plantar e cuidar que as coisas vão crescendo. Vale demais para a economia, porque é lenta, mas não pára de crescer, se vc respeitar os princípios que regem o cuidado com dinheiro. Só consegui comprar o meu lar porque eu fiz por onde. Mas minhas convicções econômicas não estavam de acordo com isso.
Ano passado eu estava muito bolado de comprar minha casa. Mas não teve jeito, tive que comprar. O preço de sair daqui era muito alto pra família e, principalmente, para mim. Já construí raízes aqui e mais uma mudança estava me tirando do sério. Até acho que paguei mais do que valia nesse apartamento, ele tem condomínio que não é barato, vai fazer umas obras caras agora pra pintar, mas a permanência tem o seu valor.
Hoje posso dizer que esse é um problema que não vou precisar ter, a não ser que aconteça alguma catástrofe no prédio, pegue fogo ou coisa do tipo. Nunca mais porra de mudança anual, como era antes. Apesar disso, eu já tive uma grande estabilidade a partir de 2004, mas ainda fiz a mudança pra cima da casa do Boa Vista, pra vila e pra cá. 4 mudanças em 21 anos não é ruim, mas não queria aumentar a estatística.
Hoje posso dizer que estou satisfeito por ter feito essa compra, estou seguro, é um patrimônio que eu posso tocar, ver, e que ninguém pode tomar. Só isso já me deixa muito tranquilo.
Mas me descapitalizou. E como eu ando meio doente com negócio de investimento, no sentido de querer ter essa segurança na minha vida e até economizando demais muitas vezes, Fiquei preocupado com essa descapitalização. Mas, no fim, acho que não vou demorar o tempo todo que levei antes pra recuperar o nível de antes, graças a DEUS também.
Acho que preciso pensar nesse lance de escassez mesmo. Talvez eu precise olhar as vezes que eu me preocupo com dinheiro e pensar se hoje eu preciso ter essa preocupação toda mesmo. Até porque, quanto mais se tem, mais se quer, e eu não quero ser uma pessoa que não tem a noção do que é suficiente na vida.
A meta do ano, financeiramente falando, foi alcançada e ultrapassada. Talvez eu esteja fazendo uma meta modesta até, mas prefiro colocar uma meta modesta e conseguir chegar nela do que colocar uma coisa louca e ficar me quebrando pra alcançar. Não faz sentido.
Posso até rever a meta do ano que vem, mas talvez não seja uma boa ideia. Eu nunca sei quando vou encher o saco e vou querer ficar de bobeira, de férias, de verdade.
Atualmente eu não tenho como me dar a esse luxo todo. Mas acho que não demorará para realmente alcançá-lo de novo. E o aumento do meu patrimônio vai acompanhar esse raciocínio. Por enquanto, o que eu aporto é maior do que meu patrimônio rende, realidade que até a compra da casa estava se invertendo. Com a compra, isso deixou de ser verdade. Mas estamos aqui na busca.
Eu fiquei preocupado no início do ano por não ter feito investimento nos primeiros meses do ano, principalmente porque eu não tinha trabalhado tanto assim e tinha um CAMINHÃO de contas pra pagar. Agora, em setembro, talvez eu deva repensar como evitar isso de antemão e começar o ano de uma forma mais equilibrada.
Talvez eu tenha aloprado demais no ano passado nessa ideia de guardar grana, no final do ano. Não dimensionei a necessidade de grana que eu tenho no início do ano, principalmente porque eu tenho as contas e impostos do ano anterior, mais aluguel, e eu trabalho pouquíssimo em janeiro. Sair grana e não entrar é foda.
Tem a máxima do Bastter de que vc sempre pode tirar um pouquinho pra fazer esses ajustes. E acho que talvez aí seja a necessidade de observação. Eu NÃO GOSTO DE TIRAR... sempre tento dar um jeito de não fazê-lo. Mas observei, com a compra da casa e do carro, que é melhor, por variados motivos.
Resolver uma situação no presente e não empurrá-la pra frente, principalmente valores altos, dá uma tranquilidade grande. E acho que essa deve ser a reflexão a respeito. É melhor tirar, ter os baixos, ínfimos descontos que são dados, mas resolver logo essa merda do que ficar capengando durante o ano, dividindo em suaves prestações que só vão aumentando por causa dos gastos recorrentes.
Estava pensando aqui qual é a melhor forma de fazer isso, se já ia colocando na poupança a grana, mas acho que o que eu tenho na poupança vence o início do ano (porra, se não vencer eu to fudido) e vou nos meses seguintes completando o que falta pra encher de novo a reserva de emergência. Acho que é melhor.
Aliás, é pra isso que ela serve no final das contas, pra essas horas.
Acho que a melhor forma de fazer isso é continuar a colocar no Santander a SELIC, quando eu tiver dinheiro, usar a poupança pra pagar as contas de início de ano e quaisquer outras que forem necessárias e ir repondo, usando a SELIC pra isso até, se necessário.
Não dá pra reclamar. Acho até que se eu estivesse falando com outra pessoas, seria o caso de elogiar a persistência, a luta, a mudança que foi feita pra chegar onde estou. Quando eu iria imaginar que um cara que estava quebrado, tinha acabado de bater o fusca (estou com a lembrança aqui na minha cabeça), iria perder a namorada na sequência (mas não sabia), devendo para DEUS e o mundo, ia dar essa volta por cima?
Enfim, vamos que vamos. Acho que ano que vem, não sei se em Setembro de novo, eu já vou ter alcançado a primeira meta que eu tive e retornado a um nível que eu fico satisfeito em voltar a alcançar. Me fala aí, Robson do futuro, se nós conseguimos ou não alcançar essa meta ou até mais.
FINALMENTE VOU BUSCAR MEUS ÓSCULOS HOJE
Acho que, por último, mas não menos importante, daqui a pouco, finalmente eu vou lá buscar os meus ósculos novos. Falei no plural porque são dois, um que pode virar óculos de sol. Achei caro demais, mas eu gosto tanto de ler e enxergar bem que tá, vale a pena. E, segundo o cara que vendeu e meu dimor, eu vou sentir muito a diferença de qualidade entre ele e o meu óculos atual, não esse que eu estou que é uma lente de aumento, mas em conforto.
Não sei se eu sou rústico demais, se não sei o que é bom ou coisa do tipo, mas o meu óculos era, e é, pra mim, tranquilaço de usar. Vejo bem, sempre vi bem, não precisei de um monte de frescuras. Talvez no longo prazo isso faça sentido, mas... até poderia pesquisar a respeito.
Mas enfim, vamos ver se eu sou uma pessoa melhor com esses óculos novos. Pelo menos eu vou enxergar melhor, não vou ter que desviar dos arranhados pra enxergar (os ósculos da Letícia me dão até agonia de olhar) e me motivar pra ler mais, já que vou enxergar direito pra isso.
O engraçado é que pra longe não aumentou muito, meu óculos agora me faz enxergar bem a tela. Mas pra perto, 4,5 graus achei que subiu demais. Essa merda não vai parar não? Vou ter que ficar usando fundo de garrafa quando tiver velho?
De qualquer forma, vamos ver. E ainda tem a chance de dar errado essa merda, assim como foi o relógio. Consertei e essa bosta fica parando... Uma merda.
Não dá também pra ficar reclamando. Eu demorei demais pra trocar os ósculos e talvez isso tenha sido o problema pra essa merda crescer tanto de graus. E eu preciso aceitar que é saúde. Sem meus ósculos eu faço muito pouca coisa na vida. Então, é um bem necessário. Caro, mas necessário, aceitando ou não. ]
Pra que eu não deixe a casa zoneada, demore e eu não ajude a organizar as coisas, vou terminar esse texto, que não tinha a pretensão de ser grande, mas acabou sendo. Mas é bom, muitas vezes eu acabo sendo só superficial e só escrevendo quando coisas ruins acontecem, como se fosse um muro de lamentações.
Aqui é um blog, um diário, logo, serve pra tanto um lado como outro. Por isso me forço tanto a escrever todo dia, apesar de nem sempre conseguir. Reconhecer que eu estou no caminho certo me ajuda a acalmar essa autocobrança gigantesca que eu ainda tenho, mas que está sob controle.
Vamos que vamos.
Valeu!
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