segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

PERSONAS


Voltando a postar o que está no caderno, meio sem uma ordem correta, mas achei essa texto que fiz do dia 22/10/2016 sobre PERSONAS, e a dificuldade que estava, na época, pra criar a minha. E que continua até hoje.

Tenho a impressão que a montagem das personas não deveria ser tão complicada. Mas está sendo.

O conceito ainda está muito amplo na minha cabeça. Sinto que qualquer pessoa ia gostar dos assuntso que tenho para falar e escrever.

Mas não é bem assim. Qual a diferença do que eu posso escrever e as pessoas que já escreveram?

Segundo o Raphael Trotta, nos raros momentos que a internet deixa, eu preciso saber o valor que eu estou entregando para as pessoas. E não no curto prazo.

Por exemplo:

ÓCULOS - Visão clara para poder ler
ALÍVIO   - Capacidade da pessoa de analisar as situações, avaliar a realidade e tomar uma decisão.

Ou seja, ainda que o alívio da tensão sentida no momento seja ideal, só esse alívio não é suficiente. Usei esse exemplo como algo que posso oferecer enquanto psicólogo, mas que dito de uma maneira descontextualizada não convence ninguém, nem a mim.

Outro exemplo é que a última sessão que tive com uma das minhas pacientes poderia ter sido elucidativo pra ela. Não posso decidir por ela. E ela não percebe como delega pra mim suas decisões e, na realidade, ela é quem decide e conhece quais são as consequências reais da decisão. E, na verdade, é quem vai lidar com estas no seu dia a dia.

PERSONAS ATUALMENTE


A continuidade desse texto trás algumas frases de um livro que eu estava lendo na época que coloco em outro post, tentando comentar cada uma das frases. São frases em inglês que trazem muito boas reflexões.

A PERSONA atual que representa quem é o meu paciente ideal ainda está em construção na minha cabeça (pelo menos pra colocar no site). Não me decidi e ainda não consegui criar uma conexão que veja a importância de criar uma e escrever pra ela.

O tipo de assunto que eu escrevo não faz muito diferença pra uma mulher de 30 anos, executiva, casada e em busca de felicidade mais que uma mulher de 40, doméstica, ajuda a criação dos netos e está sendo assediada por quem não devia. A forma de ajudar é a mesma e as dicas ou ensinamentos, reflexões, são as mesmas.

Todos procuram pelas mesmas coisas na vida, mas muitos deixam de procurar no lugar que pode encontrar o que busca. As coisas não estão em todos os lugares, do mesmo jeito. Talvez elas já estivessem ali desde a primeira vez que foi procurada, mas isso não quer dizer que quem estava procurando tinha a capacidade de ver na primeira vez.

Por outro lado, escrever sobre tudo e sobre todos, com qualquer linguagem, apenas passando superficialmente sobre o assunto não vai agradar a ninguém. Mas meus textos não costumam ser assim. Só os desse blog, mas aqui tudo pode, desde que não faça mal a ninguém.

Ainda é um desafio pra mim saber que tipo de texto as pessoas gostam. Por exemplo, não divulgo e não falo pra ninguém desse blog. Mas, se alguém perder seu tempo lendo os artigos, quero que eles possam entendê-los e a essência de mim que quero passar.

De uma certa forma, a quantidade de coisas que eu posso falar é inversamente proporcional à capacidade de organização da minha cabeça para fazê-lo. Pelo que sei de mim, quanto mais liberdade tenho, mais minha produção melhora. Mas, como já li em vários lugares, não escrevo pra mim em meu blog profissional.

Esse assunto dá pano pra manga, mas acho que talvez eu esteja fazendo a reflexão de uma forma errada. Tenho a impressão que ser claro e divertido, como sou nas sessões, pode ser um jeito de fazer com que as pessoas pensem sobre o que estou escrevendo. Mas sei lá, as coisas andam bem amarradas. Sempre temos alguma regra que não está sendo bem aplicada em algum momento.

Quem sabe ano que vem, quando eu voltar aqui, já estou com as personas definidas e voando, escrevendo para quem quer escrever e tornando minha escrita conhecida? Quem sabe?

Valeu

Um comentário:

  1. Só pra constar, lendo esse post ele ficou confuso. Depois eu mexo nele pra deixar compreensível.

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