sexta-feira, 9 de abril de 2010

MUDANÇAS: E a zona de conforto?



Esse ano quero realmente mudar algumas coisas na minha vida. O problema é que, ao não parar pra pensar no que quero mudar, normalmente vou conduzindo a vida da mesma forma sempre e, com isso, os dias vão passando muito rápido e quase nunca sigo um caminho , uma direção diferente do usual. Fico  tão imerso no dia-a-dia que fica difícil implementar alguma mudança.  Mas mesmo assim sei que ainda consigo fazer mudanças de vez em quando. Não consigo ficar muito tempo sem aprender algo, sem buscar alternativas. Sou um cara persistente para muitas coisas, talvez até um pouco demais. Mas não sei se faço parte da maioria.
Não fazer algo por si parece ser mais normal do que deveria... (não gosto dessa palavra, mas parece aplicável nesse caso). Mas, quando nos surpreendemos com algo diferente, que muda nossa rotina ou quando implica em algum problema de saúde que seja significativo, aí parece que aquilo que era tão difícil fica mais acessível, pois é inevitável deixar de fazer algo devido às possíveis consequências negativas dessa esquiva. Isso não é um paradoxo? Fora isso, dificilmente alguém se empenha em analisar criticamente o que está passando na sua vida e vai deixando as coisas acontecerem. Eu não posso dizer que me encaixo bem nesse perfil, já que sou uma pessoa inquieta. Mas não posso dizer que a zona de conforto não parece ser boa. Mas é preciso questionar essa chamada “zona de conforto”. Há uma zona de pouco  sofrimento ( ou sentido como pouco pela pessoa, já que para ela qualquer tentativa de mudança implica inicialmente em um esforço maior, consequentemente, uma dor maior) ou de sofrimento suportável. Eu comparo com ter um espinho no pé, que incomoda, mas é suportável.
 Como dizia Fernando pessoa, no seu livro do desassossego,  dificilmente passamos a vida sem sofrimento. Mas, será que não é justamente esse sofrimento que nos faz ter contato de novo com a nossa essência, com as nossas possibilidades, com os nossos limites? Eu acredito que sim, que se não fôssemos testados (pelo menos de vez em quando) nunca saberíamos qual seria o nosso verdadeiro potencial.
Uma questão que se coloca é: será que só sob o óbice de sofrimento podemos aprender? Precisa acontecer um revés na vida para que possamos olhar para nós e fazer uma avaliação honesta se estamos no caminho que queremos ou só estamos seguindo a corrente? Eu acho que não. Mas é um necessário um exercício constante de auto-observação pra não deixar as coisas acontecerem dessa forma.
Acho que isso pode ser aprendido. E uma das formas chama-se TERAPIA. Quando a pessoa consegue libertar-se de si mesma ela passa a querer avaliar se essa zona é de conforto mesmo ou não. Ao testar suas crenças ela começa a ver o que é real ou não sobre seus medos. E aumenta sua chance de melhorar sua vida. é uma forma de aprender a valorizar suas potencialidades, olhar para os seus defeitos (se é que podem ser chamados assim) de uma forma mais realista e dar a si mesmo a chance de crescer.  Talvez não todo o tempo, mas será que não há nada agora que você possa fazer para melhorar a sua vida? 
Quem se arrisca?

2 comentários:

  1. Oi amiga,

    estou voltando pra valer: vou tentar denovo seguir o livro "Pense Magro" para ver se "engato" no processo de emagrecimento de uma vez por todas!

    conto com seu apoio!

    beijos

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  2. Vim, te conhecer e agradecer muito a visita.
    um abraço

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