sábado, 24 de junho de 2017

Quero ser escritor


Acho que todo mundo que não escreve à muito tempo acaba dizendo que não escreve à muito tempo. rsrsrsrs. Mas é verdade, nem lembro quando foi a última vez que eu escrevi. Mas eis que eu estou aqui de volta escrevendo bobagens de novo.

Tenho quebrado a cabeça pra escrever artigos que sejam bons para o site e que, ao mesmo tempo, acrescentem algo à vida das pessoas. mas acho que eu estou, pra variar, exigindo demais de mim.

Se por um lado é bom você escrever artigos com bons conteúdos (e aqueles que estão lá são bons), não sei se realmente eu preciso desse tipo de preocupação. Acho que é coisa minha, aliás.

Acho que as críticas da Jo acabam me desanimando. Afinal, ela já chega criticando de forma clara e direta. E é engraçada, que quando eu falo algo, tenho quase que afirmar que não é crítica.

Lendo o livro sobre escrever livros (ainda que seja voltado para escrita de poemas ou de ficção, mas não apenas isso), essa prática precisa ser mais treinada, mas não necessita de tanta pompa e circunstância como eu me preocupo que deva ser.

Cada vez mais eu vejo que a figura da PERSONA, que o  consultório 2.0 me ensinou no seu curso e o Conrado Adolpho fala tanto em seus cursos, é importante na confecção dos artigos. Mas eu realmente não gosto de seguir nenhuma cartilha, ainda que todos possam dizer que é o caminho certo. Não sei se o caminho certo da minha vida, das minhas escolhas, devam ser dados por outras pessoas.

Por outro lado, a escrita é algo que é para os outros, como bem disse Natalie Goldberg, no seu maravilhoso livro Escrevendo com a alma. Não escrevemos para nós mesmos. Seria por demais egoísmo se o fizéssemos, já que deixamos de fornecer ao outro a possibilidade de aprender algo conosco, conhecer um pouquinho mais ou até mesmo fazer as mesmas reflexões que nós fazemos diariamente.

Acaba gerando um certo conflito, já que eu quero escrever o que eu considero importante, da maneira que eu quero e acho que as pessoas devem gostar porque tem valor. Meio narcisista isso, não? Acho que aqui é esse local, onde posso falar o que eu quiser, xingar, escrever bêbado - ainda que isso ultimamente está tão difícil de acontecer como nunca antes - sem precisar me preocupar com os outros.

Sinto uma certa paralisia com a crítica e fico puto por causa disso, porque eu não costumo me preocupar com a opinião alheia, quero que se foda quando não estão a fim de me ajudar. Mas, nesse caso, gera um descompasso.

Claro que a escrita como psicólogo, para um site respeitável de atendimento clínico, algum cuidado eu devo ter. mas acho que ultimamente eu o tenho feito em excesso.

Domingo eu escrevi 4 artigos muito bons e todos eu pedi pra Jô ler. Claro que ela não leu todos e o que eu escrevi que não pegou no gosto dela, ela deu um jeito de criticar. Mas até que o da culpa ela gostou. Mas acabou sendo muito curto.

Criei o terapia como uma forma de brincar de aprender a fazer site e acabou virando muito mais que isso. E lembrei que, até hoje, não botei nenhum relato dos pacientes pra dar uma força no convencimento do povo que quer marcar. Será um tipo de resistência o Marketing digital?

Não pensei muito sobre isso, mas eu quero resistir a algo que eu procurei? Ou seja, estou dando um tiro na porra do próprio pé? Que foda. Afinal, as pessoas irão escrever a verdade sobre o meu trabalho e é óbvio que quanto mais pessoas que gostaram da minha maneira de trabalhar derem sua opinião, mais elas poderão me ajudar a ter novos pacientes, já que elas servirão de base para os novos pacientes.

Bom, de qualquer forma, estou aqui a 11 minutos e escrevi até aqui o que estava pensando e nem estou no começo ainda da quantidade de coisas que poderia escrever. Acho isso bem legal. Tenho essa facilidade, mas preciso de direcionamento.

Bom, o exercício de escrever diário pode ser dito que foi alcançado. Vou fazer um esforço pra tornar isso mais frequente, nem que seja uma descrição do meu dia. Mas vai que rola?

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